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Os perigos de se fazer regressões sem profissionais regulamentados

Atualizado: 19 de set. de 2020

Técnica bastante usada para o tratamento de traumas, fobias e, em alguns casos, até dores que os pacientes têm, a terapia de regressão é, atualmente, apresentada como uma grande chave para solucionar problemas emocionais, físicos e até mesmo profissionais.

No entanto, o assunto ainda gera algumas dúvidas. Você sabe quais são os riscos da terapia de regressão? Veja a seguir

Memórias traumáticas perigosas

Uma das técnicas utilizadas na terapia de regressão é o acesso às memórias traumáticas — também chamada de regressão de memória. Através dela, o paciente não só relembra como também vivencia todos os fatos que ocorreram em seu passado e que estão atrapalhando sua vida no presente. Esses fatos podem ter ocorrido há um mês, há anos ou, até mesmo, em uma vida passada.

É importante frisar que, durante esse processo, o paciente se mantém consciente e percebe tudo o que vivencia.

Porém, um dos riscos que ele traz é a sintonia com a vida passada. Ou seja, enquanto o paciente acessa suas antigas memórias, ele pode viver momentos de sofrimento de uma maneira mais intensa e, dessa forma, pode não retornar à vida presente como deveria ou pode não saber como agir diante da situação.


Falta de apoio terapêutico

Entre os riscos da terapia de regressão, destacamos também a falta de apoio terapêutico. O processo é um trabalho de reformulação pessoal diário e nem sempre o conhecimento do trauma reprimido que está causando o problema é o suficiente para resolvê-lo.


Por isso, o apoio terapêutico é mais do que fundamental, já que é ele o responsável por orientar o paciente sobre o que fazer com as lembranças acessadas. Estas lembranças são formas do paciente entrar em contato com a situação traumática e, assim, ajudar no processo de libertação.

Sendo assim, independentemente dos tipos de memórias que forem resgatadas, o apoio terapêutico auxiliará o paciente na compreensão como um todo.

Agravamento de doenças cardíacas

Pessoas que têm problemas cardíacos, ou que já tiveram derrame, podem não suportar emoções fortes, assim como idosos e mulheres grávidas. Durante uma sessão de regressão, por exemplo, esses problemas podem acontecer inesperadamente.


O ideal é que o terapeuta peça aos pacientes que façam um check-up antes do tratamento e, mesmo assim, é importante que os profissionais fiquem atentos ao monitoramento da frequência respiratória do seu paciente.

A falta de ética de profissionais não regulamentados e vídeos do YouTube

Nesse caso, os riscos são ainda maiores, pois pode acontecer, por exemplo, que a pessoa regredida recorde a sua própria morte e, nesse momento, vá para outra encarnação. Caso o terapeuta seja despreparado, o paciente ficará sintonizado na situação de morte e, possivelmente, terá danos traumáticos ao terminar a sessão.

Outro risco que é causado por profissionais não regulamentados é quando o paciente, ao terminar a regressão, apresenta cansaço, dor de cabeça, frio ou tristeza.

Pode acontecer que o terapeuta que não está preparado interprete esses sintomas como uma catarse, ao invés de verificar se a pessoa está realmente em condições de viver o presente.


Esse terapeuta ou vídeos de YouTube não possui preparação e conhecimentos específicos para dar início ao procedimento da terapia de regressão. Isso ocasiona muitos problemas para o próprio paciente e, do ponto de vista cármico, para o profissional despreparado também.


Fonte: ACT INSTITUTE

Imagem: PINTEREST

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