Juntamente com o hinduísmo e o bufismo, o jainismo é uma das três principais religiões nascidas na ÍndiaI antiga. No início do século XXI havia mais de 4 milhões de jainistas, a maioria deles na Índia. Jainistas da Índia fazem uma celebração despejando água benta numa estátua. Os jainistas acreditam que depois da morte as pessoas renascem como outros seres. Com a purificação da alma, acreditam ser possível finalmente se libertar dos repetidos renascimentos. Segundo eles, 24 homens, os Tirthankaras (salvadores), livraram-se do ciclo dos renascimentos.
Para os jainistas, a purificação da alma implica a prática da ahimsa, que significa “não violência”. Eles não devem prejudicar nenhum ser vivo, o que inclui os seres humanos, os animais e os insetos. Além disso, nenhum grupo de pessoas está acima ou abaixo de qualquer outro grupo. Para evitar lesar seres vivos, os jainistas não comem nenhum tipo de carne animal. Nos templos e santuários, eles louvam os 24 Tirthankaras. Em algumas ocasiões, jejuam para purificar a alma. Os monges e monjas jainistas seguem mais rigorosamente ainda a religião: eles dedicam todos os aspectos da vida à purificação da sua alma. O jainismo começou no leste da Índia, entre os séculos VII e V a.C. Ali, o hinduísmo era a principal religião. Mas houve quem rejeitasse algumas crenças hinduístas, entre elas a ideia de que apenas o grupo de pessoas mais elevado pode realizar cerimônias religiosas. Alguns desses opositores do hinduísmo fundaram o jainismo.
Os jainistas acham que sua religião começou com 24 Tirthankaras. Mahavira, que provavelmente viveu no século VI ou V a.C., foi o último deles. Ele ensinou as pessoas a purificar a alma e converteu muitos hinduístas às suas ideias, posteriormente chamadas de jainismo.
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