Sabe-se que desde tempos passados a figura da mulher vem sofrido diversos preconceitos principalmente em crenças monoteístas onde reina o patriarcado e, com isso, pode-se afirmar que a bruxaria é uma das poucas regiões que exalta a mulher.
Desde a época em que os hebraicos abandonaram o Egito e foram em busca de seu próprio deus, nota-se que a mulher teve sua figura mais denegrida e o homem exerceu um papel de liderança e de poder. Desde o plano divino quanto ao plano terreno, os hebreus exaltaram o homem e menosprezaram a mulher, tratando tal gênero como inferior e criado para servir. Pode-se tirar por exemplo as inúmeras missões na época do Êxodo, Reis, Levítico, Números e Deuteronômios, onde somente os homens assumiam um papel socialmente essencialmente, enquanto a rainha Ester assumiu apenas uma figura sensual.
Entretanto, observando o conceito da bruxaria em que independente da vertente exalta o poder feminino, percebe-se que tal religião politeísta trás para a humanidade a concepção de que tanto o homem quanto a mulher devem trabalhar juntos para o melhor andar do mundo. A mulher tem sua figura e seu poder tanto quanto o homem, e os domínios de um não são superiores que os de outro. Com isso pode-se perceber que até mesmo na cultura greco-romano, onde o deus rei é um homem, algumas deusas são extremamente superiores a ele, como por exemplo Nyx-Nox, Afrodite- Vênus, Hécate-Trívia, Ártemis-Diana e tantas outras deusas que com tamanha sabedoria e habilidades poderiam facilmente dominar o Olimpo e o mundo.
Em suma, a mulher tem seu papel fundamental não somente na criação, mas na evolução do mundo, desde as bruxas até as divindades e entidades.
“O patriarcado no monoteísmo e a equidade no politeísmo.”
Autoria: Victor Hugo Ribeiro de Andrade - Integrante do vale da lua 🌓
Foto: Pinterest
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